Festas Juninas/ Julinas: Cuidado com as tentações!

Junho e Julho são os meses das festas juninas. Uma delícia mas, cuidado! Nessas festas tudo é tão gostoso que fica fácil extrapolar e comprometer a dieta!

Veja as calorias dos principais alimentos, presentes nessas festas:

Milho Cozido ( Sem manteiga) – 1 espiga = 180 Kcal

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Pipoca (Sem manteiga) – 100g = 150 Kcal

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Paçoca – 1 unidade = 104 Kcal

Paçoca

Canjica – 150ml =327 Kcal

canjica

Curtam as festas, mas sempre com MODERAÇÃO!

Sementes de Chia

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Originária do México, a chia é uma semente que foi muito consumida por civilizações antigas, principalmente por quem precisava de força e resistência física.

Entre os principais componentes está o ômega 3 – em teor mais elevado do que o encontrado na linhaça. também tem fibras, cálcio, magnésio, potássio e proteína.

A semente da chia é considerada um alimento funcional devido às suas características compositivas. Seu efeito de absorver e reter quantidade significativa de água, como um emulsificante, devido à alta concentração de fibras, torna a chia interessante já que proporciona sensação de saciedade, além disso, a chia colabora na redução do colesterol, controla a glicemia, ajuda na formação óssea, previne o envelhecimento precoce e melhora a imunidade do organismo.

Controvérsia sobre emagrecimento 

Como sempre, devemos buscar informações de fontes seguras antes de começarmos qualquer dieta. Nenhum alimento, consumido em excesso faz bem ao organismo e a Chia não foge à regra. Uma porção de 40 g tem, em média 140 Kcal, portanto comer em excesso pode levar ao ganho de peso.

Em estudo realizado por membros da Appalachian State University, situada nos EUA, 90 pessoas acima do peso (IMC ≥ 25), entre 20 e 70 anos e saudáveis, foram submetidas ora a placebo, ora à ingestão de duas doses diárias compostas por 25 gramas de sementes de chia, adicionadas a 250 ml de água e agitadas, uma antes do café da manhã e, a outra, do jantar. O placebo era nutricionalmente equivalente, salvo as quantidades de ácidos poliinsaturados e de fibra alimentar. A seleção do grupo controle, aleatória. O intervalo da pesquisa foi de 12 semanas (aproximadamente 3 meses, precisamente 84 dias que totalizaram 4,2 kg do grão em questão) e somente 14 dos 90 indivíduos participantes não seguiram à risca as exigências dos cientistas.

A conclusão foi que não houve diferença significante entre as duas amostras, tanto em questão de peso quanto em composição corpórea, além da manutenção dos níveis de pressão sanguínea e de proteína c-reativa, entre outros fatores por vezes considerados suscetíveis à ingestão regular de chia.

Como consumir?

Pode ser encontrada de três formas – in natura (grãos), óleo e farinha. Mas independentemente do jeito que você prefere consumi-la, a chia deve ser ingerida 30 minutos antes de duas das suas principais refeições diárias (café da manhã, almoço ou jantar).

Conheça as formas e algumas marcas do produto já à venda no mercado.

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GRÃO

Como ingerir: pode ser consumido puro ou misturado a frutas de sua preferência. O ideal é comer uma colher (sopa) da semente 30 minutos antes das refeições.

1. Giroil: preço médio entre R$ 18* e R$ 20* (250 g).
2. Ser Leve: preço médio R$ 21,60* (250 g). Informações.: (11) 2412-9921
3. Cacalia: preço médio R$ 15* (200 g).

produtosFoto: Divulgação

ÓLEO

Como ingerir

Use o óleo como tempero. Acrescente uma colher (sopa) do alimento em saladas, independentemente da quantidade de folhas. Contudo, a nutricionista Flávia Cyfer faz uma importante ressalva neste caso: a versão líquida de chia não conta com os benefícios das fibras, encontradas exclusivamente na farinha e na versão em grãos. Os demais componentes, como o ômega 3, permanecem inalterados.

1. Óleo Extravirgem da Giroil: Preço médio entre R$ 30* e R$ 35* (260 ml).
2. Cacalia: preço médio R$ 70* (250 ml).

FARINHA

Como ingerir: adicione uma colher (sopa) no preparo de iogurtes, vitaminas e saladas.

3. Ser Leve: preço médio R$ 21,60* (250 g). Informações.: (11) 2412-9921
4. Cacalia: preço médio R$ 17* (200 g).

Esse tal de Glúten

O glúten é a proteína encontrada na semente de muitos cereais, como o trigo, a cevada, o centeio e a aveia. É ele que proporciona o aspecto viscoso e confere elasticidade a bolos, pães e massas. Na indústria de alimentos, é adicionado a embutidos e até aos chocolates, justamente por conta dessa propriedade.

A doença celíaca é um distúrbio autoimune transmitido hereditariamente onde o paciente tem intolerância ao glúten. Quando uma pessoa com doença celíaca come ou bebe qualquer produto contendo glúten, o sistema imune responde destruindo o revestimento do trato intestinal, o que afeta a habilidade do corpo de absorver nutrientes. Os sintomas são desconforto e inchaço abdominal. Uma dieta cuidadosa que exclui o glúten pode prevenir os sintomas da doença. A frase “contém glúten“, encontrada em embalagens de diversos produtos alimentícios, serve para alertar as pessoas que possuem intolerância ou reações alérgicas a essa proteína, para que não consumam aquele alimento.

Muitas pessoas por aí estão colocando o glúten como o vilão da história e achando que é ele que faz engordar. Isso é um erro, o glúten não engorda, é uma proteína sem valor nutricional e sem calorias; as pessoas emagrecem porque, ao riscar do cardápio os alimentos que contêm glúten, deixam de comer pães, bolos e massas brancas. Desse modo, não ingerem mais uma enorme quantidade de calorias.

Portanto, se você quer manter uma dieta saudável, diminua o consumo de alimentos feitos a base de farinha de trigo, cevada e centeio, além de frituras e gorduras saturadas.

Se você sofre com o inchaço, gases e problemas intestinais frequentemente após o consumo de pão, bolo, cerveja, procure um médico, você pode ter algum tipo de intolerância à estes alimentos e deve tratar adequadamente.

Não contém glúten: Arroz, milho, quinoa  soja, batata, mandioca, frutas e farinha de frutas (banana, coco, etc).Imagem

Saiba mais em: http://www.riosemgluten.com

Tabela de Informação Nutricional

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Saber o que estamos comendo é a chave para uma alimentação saudável e equilibrada. Para isso é fundamental entender a Tabela de Informação Nutricional dos alimentos, ela é parte indispensável do rótulo de qualquer alimento industrializado e deve conter, obrigatoriamente, as informações sobre Valor Energético (Calorias), Carboidratos e Açúcares, Proteínas, Gorduras, Fibras e Sódio(Sal) em cada porção do alimento. 

Fique atenta a esta porção, pois ela nem sempre se refere ao alimento inteiro.

A Porção é a quantidade média do alimento que deve ser consumida por pessoas sadias a cada vez que o alimento é consumido. Essa porção também deve estar descrita com a medida caseira correspondente. Portanto, as Calorias descritas em um pacote de biscoitos  por exemplo, são referentes a uma porção de biscoitos, ou seja 3 unidades ou 30g e não um pacote inteiro.

Se à primeira vista todos aqueles termos e números lhe parecem confusos, saiba que não se trata de um código indecifrável. Aprenda o que significam estes dados nutricionais e faça da leitura dos rótulos alimentares um hábito saudável.

VALOR ENERGÉTICO

É a energia produzida pelo nosso corpo proveniente dos carboidratos, proteínas e gorduras totais. Na rotulagem nutricional o valor energético é expresso em forma de quilocalorias (kcal) e quilojoules (kJ).

Obs: Quilojoules (kJ) é outra forma de medir o valor energético dos alimentos, sendo que 1 kcal equivale a 4,2 kJ.

 

CARBOIDRATOS

São os componentes dos alimentos cuja principal função é fornecer a energia para as células do corpo, principalmente do cérebro. São encontrados em maior quantidade em massas, arroz, açúcar, mel, pães, farinhas, tubérculos (como batata, mandioca e inhame) e doces em geral.

 

PROTEÍNAS

São componentes dos alimentos necessários para construção e manutenção dos nossos órgãos, tecidos e células. Encontramos nas carnes, ovos, leites e derivados, e nas leguminosas (feijões, soja e ervilha).

 

GORDURAS TOTAIS

As gorduras são as principais fontes de energia do corpo e ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K. As gorduras totais referem-se à soma de todos os tipos de gorduras encontradas em um alimento, tanto de origem animal quanto de origem vegetal.

 

GORDURAS SATURADAS

Tipo de gordura presente em alimentos de origem animal. São exemplos: carnes, toucinho, pele de frango, queijos, leite integral, manteiga, requeijão, iogurte. O consumo desse tipo de gordura deve ser moderado porque, quando consumido em grandes quantidades, pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças do coração. Alto %VD significa que o alimento apresenta grande quantidade de gordura saturada em relação à necessidade diária de uma dieta de 2000 Kcal normal de um ser humano.

 

GORDURAS TRANS OU ÁCIDOS GRAXOS TRANS

Tipo de gordura encontrada em grandes quantidades em alimentos industrializados como as margarinas, cremes vegetais, biscoitos, sorvetes, snacks (salgadinhos prontos), produtos de panificação, alimentos fritos e lanches salgados que utilizam as gorduras vegetais hidrogenadas na sua preparação. O consumo desse tipo de gordura deve ser muito reduzido, considerando que o nosso organismo não necessita desse tipo de gordura e ainda porque, quando consumido em grandes quantidades, pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças do coração. Não se deve consumir mais que 2 gramas de gordura trans por dia.

Obs: O nome trans é devido ao tipo de ligações químicas que esse tipo de gordura apresenta.

 

FIBRA ALIMENTAR

Está presente em diversos tipos de alimentos de origem vegetal, como frutas, hortaliças, feijões e alimentos integrais. A ingestão de fibras auxilia no funcionamento do intestino. Procure consumir alimentos com alto %VD de fibras alimentares.

 

SÓDIO

Está presente no sal de cozinha e alimentos industrializados (salgadinhos de pacote, molhos prontos, embutidos, produtos enlatados com salmoura) devendo ser consumido com moderação uma vez que o seu consumo excessivo pode levar ao aumento da pressão arterial. Evite os alimentos que possuem alto %VD em sódio.

Tá na hora da limpeza!

2013 começou e com ele a sensação de ganhar algum peso devido às festas de final de ano. Tá na hora de eliminar o inchaço e perder os quilinhos extras, afinal é verão e o Carnaval daqui a pouco tá aí!

Comece com uma dieta Desintoxicante ou a já conhecida dieta Detox, que tem como principal objetivo eliminar as toxinas, prejudiciais ao organismo ou minimizar seus efeitos.

Elas estão presentes não só nos alimentos cheios de gordura, sal, açúcar, corantes, conservantes e agrotóxicos. Bebida alcoólica e noites maldormidas, assim como stress, cigarro, poluição e excesso de sol, também sobrecarregam o organismo. Resultado: o fígado pode não dar conta. 

O fígado é o principal órgão de “Limpeza” e como ele utiliza nesta faxina vários nutrientes como vitaminas (principalmente as do complexo B), minerais (exemplo: Selênio,cobre, zinco) e alguns flavonóides e carotenóides, a Detox deve ser rica em frutas, folhas, legumes, sucos e alguns chás.

Várias versões já foram publicadas por aí, mas cuidado: elas podem ser extremamente rígidas e algumas pessoas podem sentir alguns efeitos da restrição. O importante é sempre procurar um nutricionista que irá lhe orientar da maneira correta.

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Óleo de coco: mais um mito derrubado

O óleo de coco é o assunto do momento quando a questão é a busca pelo emagrecimento e como tantos outros, acabou por ser desmitificado pela ausência de estudos científicos e resultados práticos que comprovassem sua eficácia.

Ou seja, as evidências científicas são insuficientes para que as pessoas contem com o óleo de coco para emagrecer.

Óleo de coco é gordura saturada, e em tese é uma gordura ruim. O que ele difere de outras gorduras é porque ele um ácido graxo composto de cadeia média [ou seja, sua metabolização pelo organismo pode ser mais rápida que vários outros tipos de gordura] – afirma a médica endocrinologista Cíntia Cercato, do grupo de obesidades do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo).

– Uma colher de óleo de coco tem mais caloria que uma colher de manteiga ou azeite. Qualquer gordura se consumida em excesso vai ocasionar problemas de saúde, afirma Cíntia.

Pesquisadores brasileiros da Universidade de Alagoas, em Maceió, publicaram no periódico Lipids, em 2009, um estudo sobre óleo de coco. Nele, 40 mulheres obesas de 20 a 40 anos seguiram, por 12 semanas, uma dieta com restrição calórica (menos consumo de carboidratos, mais ingestão de proteínas e fibras e semelhante consumo de gordura) e praticaram 50 minutos de caminhadas todos os dias. Metade delas ingeriu suplementos óleo de soja e as outras, de óleo de coco. Antes do início do estudo, as participantes apresentavam níveis de colesterol, índice de massa corporal (IMC) e medidas abdominais parecidas. Ao final da pesquisa, aquelas que consumiram óleo de coco apresentaram maiores níveis de HDL, o colesterol ‘bom’, e menores de LDL, o colesterol ‘ruim’, enquanto o outro grupo teve os dois tipos de colesterol aumentados. A redução do IMC foi observada nos dois grupos, embora somente o grupo do óleo de coco tenha reduzido a circunferência abdominal.

Os pesquisadores concluíram que dieta com suplemento de óleo de coco não aumenta os níveis de gordura no sangue e reduz medidas abdominais em obesos. Entretanto, eles também observaram que o suplemento pode induzir uma resistência à insulina. Os cientistas, no entanto, concluíram que outros estudos eram necessários para avaliar os efeitos do alimento a longo prazo.

Segundo Márcio Bontempo,  médico homeopata e autor do livro Poder Medicinal do Coco e do Óleo de Coco Extra Virgem,  o óleo de coco pode ser benéfico à saúde se for usado no lugar de outros tipos de gordura que possuem cadeias longas [demoram mais para se metabolizar].

– Este óleo atua na lipoproteína, ou seja, ele ajuda a reduzir o mau colesterol e tirar a gordura de áreas inconvenientes do corpo, por exemplo, a barriga. Porém, não pode ser utilizado desta maneira como está na moda. Duas colheres de sopa por dia em substituição funcionam, mas precisa estar associado a outras atividades, como exercícios físicos e dieta.

Não há milagre nenhum.

Gente, não existe milagre para emagrecer, apenas a combinação de hábitos alimentares saudáveis e exercícios físicos.

 

Cálculos na Vesícula

Há pouco tempo me deparei com um problema que antes eu só ouvia dos meus pacientes: descobri que estava com cálculos na vesícula – Colelitíase,  e que deveria fazer uma cirurgia.

Mas, afinal, O QUE É A VESÍCULA BILIAR E O QUE ELA FAZ?

A vesícula é uma pequena saculação ( como uma bexiga murcha) que se encontra junto ao fígado e sua função é armazenar bile, um líquido amarelo esverdeado espesso produzido pelo fígado . Após se alimentar , a vesícula se espreme liberando bile em grande quantidade no intestino para entrar em contato com o alimento e continuar o processo de digestão iniciado pelo estômago. A função básica da bile é digerir as gorduras. 
A bile é composta por três substâncias: o colesterol, os sais biliares e lecitina. Juntos em quantidades proporcionais mantêm a bile em estado líquido . Quando o colesterol ou os sais biliares são produzidos em excesso pelo fígado por alguma razão , há precipitação desta substância formando pequenos grânulos. Estes grânulos são o início das pedras.


Cerca de 90% das pedras são formadas de colesterol. O restante é composto de sais biliares (bilirrubina). A razão da formação das pedras ainda não é bem conhecida . Entretanto pessoas que tem problemas saguíneos relacionados a destruição de hemácias tem grande chance de Ter pedras na vesícula (mecanismo bem conhecido)
 
A cirurgia indicada pelo meu médico, foi uma Videolaparoscopia – uma técnica que utiliza uma microcâmera e é menos invasiva. O tempo de internação é de apenas 24h e a recuperação bem mais rápida – 10 a 15 dias.

Desde que descobri que eu tinha o problema, que pode ser de origem genética, fiz uma reavaliação de toda a minha alimentação e tive que cortar alguns alimentos que eu gosto muito, mas que são ricos em gordura, como o leite e derivados.

Passei a comer a mesma comida feita para os pacientes lá do hospital onde trabalho – sem sal e sem gordura. Depois de uns 15 dias, já me sentia bem melhor, sem nenhum sintoma. Mesmo assim, o médico disse que teria que operar, já que não tem cura e que poderia evoluir para algo mais grave.

Após a cirurgia, minha dieta agora é zero gordura, pelo menos por um mês, e depois vou ter que consumir gorduras de forma moderada para sempre.

Portanto, é bom prevenir e fazer sempre uma alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais e fibras integrais.

Cuidem-se!

*Fonte:www.pedranavesicula.com.br

Retomando

Bom, fiquei um tempão sem vir aqui e agora, mais de um ano depois, resolvi voltar com o blog, eu adoro e acho que será uma boa ferramenta de trabalho também.

Espero que eu possa aqui falar um pouco do meu trabalho e da minha profissão pra quem não conhece e quer trocar informações.

 

BjS

Renata!!